E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.
(João 6:35)




sábado, 12 de janeiro de 2013

Voltando ao primeiro amor ♥


" Quero voltar ao início de tudo, encontrar-me contigo Senhor, quero rever meus conceitos e valores, eu quero reconstruir, vou regressar ao caminho, vou ver as primeiras obras Senhor. Eu me arrependo Senhor, me arrependo Senhor, me arrependo Senhor. Eu quero voltar ao primeiro amor, ao primeiro amor, eu quero voltar a Deus..." Que louvor magnífico! Que mensagem que nos leva a recordar, a lembrar do primeiro amor, a lembrar do tempo em que não nos preocupávamos com futilidades, não nos embaraçávamos com coisas pequenas, um tempo onde a simplicidade era nossa marca registrada, um tempo talvez, onde fazíamos coisas que muitos achavam absurdas (sim, o tempo que nos chamavam de meninos), infelizmente crescemos, mas acho que talvez tenhamos crescido demais, e já não conseguimos sentar no colo do Pai (estamos muito grandes), agora somos vistos por todos, sendo assim, temos que duelar todos os dias, um duelo feroz: inocência X evidência. O que a inocência me permite? O que a evidência me veta? Difícil escolha! Mas acho que no fundo, bem lá no fundo o que queremos de verdade, é voltar, voltar ao primeiro amor, voltar a inocência, voltar aquele tempo onde acreditávamos que todos eram bons, voltar aquele tempo onde não importava se o pregador sabia usar com perfeição a Língua Portuguesa, o que importava era a presença real de Deus, voltar aquele tempo onde não estávamos tão fissurados em tantas "gias" que cercam o cristianismo, corríamos desesperadamente ao encontro do Pai. Bem disse alguém, que as vezes a ignorância se torna um bem! Crescemos, sabemos de coisas que talvez nunca deveríamos saber... e nos tornamos adultos...adultos demais para crer em coisas pequenas, sorrir com coisas pequenas, ser gratos por coisas pequenas...buscamos desenfreadamente as coisas grandes, a notoriedade. Mas queira Deus, que lá no fundo da nossa alma, ainda esteja vivo aquele menino, que não está desesperado por um lugar sob os holofotes, mas deseja ardentemente apenas uma coisa... uma tarde no Jardim da Inocência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário