Chovia fora, um vento leve passeava pela minha janela, fazia tempo que eu não o via, então senti no meu interior algo que mexia comigo, será que ele viria? Onde estaria aquele que por muitos dias dominava o meu sorriso?
Ah! Senhor… Estaria eu sonhando atoa? Estaria eu Fantasiando em vão? Queria vê-lo como eu vejo a chuva hoje. Queria senti-lo aqui comigo. A noite vinha chegando. O meu coração temia o frio, e então vi um sorriso no céu, as nuvens que se reuniam mostravam um grande e belo arco-iris. O Espírito Santo pedia licença. Se eu o deixasse agora arrancar alguns sorrisos do meu rosto, Ele viria e acalmaria o coração aflito. Sorri pra Ele, o espaço era dEle não seria ocupado por nenhum outro.
Por mais que eu tentasse Ele me bastava e só Ele, o seu abraço é inconfundível nas noites de chuva fria. Assim, Ele mais uma vez me pegou no colo e me lembrou dos sonhos, que Ele havia escrito especialmente pra mim. Me mostrou seus propósitos gloriosos e fez menção daquilo que Ele havia feito.
Poderia eu fazer algo pra Ele? Procurei nos meus pensamentos algo com o qual eu pudesse retribuir tudo, gastei algum tempo, e tudo que pensei era pouco, limitado e insuficiente. Se então, eu copilasse o máximo de vezes que conseguisse sobre a sua beleza? Ou se eu corresse e falasse do seu amor? Era insuficiente, Ele deu a vida por mim. E depois de tantas ocasiões em que eu desejei as coisas do meu jeito e o mandei embora, Ele ainda estava ali, quietinho, cuidando de mim quando nem mesmo eu sabia ou esperava. Então derrepente eu o via, na noite de frio e de chuva, quando ninguém mais estava. O seu olhar amoroso me cobria. E quando desesperada eu chova, Ele enxugava as minhas lágrimas. E sussurrava, “calma, vai ficar tudo bem, eu já estou aqui.”
Então, eu o quis comigo, pedi que Ele nunca mais fosse embora. E que fizesse da minha vida sua. (Talinny Lacerda)
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