Há um tempo procurei alguma escultura que mostrasse o Cristo feliz e não encontrei. Todas as imagens traziam um rosto desfalecido, remetiam à dor e inspiravam compaixão.
Fico preocupada. 2000 anos se passaram e as religiões cristãs ainda tentam castrar a alegria, surrupiar o encantamento, fazer com que o encontro com o Superior nos deixe tristes e humilhados. Essa fórmula já trouxe muitos séculos de atrasos a este planeta.
Necessitamos crer em nós mesmos, em nossa centelha íntima. Fazer florir a esperança de que somos o Bem, embora ainda imperfeito.
E para lembrar o Cristo galileu, deixo a fotografia abaixo. Que não a sua cruz, mas que o seu sorriso contagie o mundo. Estou certa de que ele foi o maior poeta que já transitou por essas paragens terrestres. Os seus discípulos é que não souberam assimilar a essência da sua poesia.
Nara Rúbia Ribeiro
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