E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.
(João 6:35)




terça-feira, 10 de julho de 2012

Um presente de Deus para você ...


Ele jogou a cor laranja no nascer do sol e pintou o céu de azul.
E se você gosta de ver o vôo dos gansos poderá observar isto também.
Teve Ele de fazer a bela cauda do esquilo?
Foi Ele obrigado a fazer o canto dos pássaros? E a forma engraçada como as galinhas ciscam ou a majestade do trovão quando emite seu som?
Por que dar cheiro à flor? Por que dar sabor aos alimentos?
Seria porque Ele adora ver este olhar em seu rosto?
Se nós damos presentes para demonstrar nosso amor, quanto mais Ele? Se nós — salpicados de excentricidade e cobiça gostamos de dar presentes, quanto mais Deus, nosso puro e perfeito Deus, gosta de nos presentear. Jesus disse: "Se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?" (Mt 7.11)
Os dons de Deus emitem luz de seu coração, o bom e generoso coração de Deus. Tiago, irmão de Jesus, nos diz: "Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação" (Tg 1.17). Todos os dons revelam o amor de Deus... porém nenhum dom revela mais seu amor do que o dom da cruz. Eles vieram, não embrulhados em papel, mas em paixão. Não foram colocados em volta de uma árvore, mas em uma cruz. Não foram cobertos por laços e tiras, mas borrifados com sangue.
Os dons da cruz.
Muito tem sido dito sobre o dom da cruz em si, mas e quanto aos outros dons? E quanto aos cravos, à coroa de espinhos? Às vestes tomadas pelos soldados, às vestes usadas no enterro? Você já separou algum tempo para abrir estes presentes?
Ele não foi obrigado a dá-los, você sabe. A única atitude de fato requerida para a nossa salvação foi o sangue derramado. Ainda assim Ele fez muito mais. Imagine a cena da cruz, e o que encontrará?
Uma esponja embebida em vinagre. Um sinal.
Duas cruzes ao lado de Cristo.
Presentes divinos destinados a despertar aquele momento, aquela fração de segundo quando seu semblante mudará, seus olhos se abrirão ainda mais e Deus o ouvirá sussurrar: — Fizeste isto por mim?
O diadema da dor que retalhou seu rosto gentil, três pregos fincando a carne na madeira para segurá-lo naquele lugar.
Compreendo a necessidade de sangue.
Seu sacrifício eu abraço.
Mas a esponja amarga, a lança transpassando, o cuspe em seu rosto'
Tinha que ser uma cruz?
Não havia uma morte mais amável do que seis horas pendurado entre a vida e a morte, tudo isto regado a um beijo de traição?
— Oh, Pai, — diz você com o coração tranqüilo, — Desculpe perguntar, mas preciso saber, fizeste isto por mim?
Ousaríamos fazer esta oração? Ousaríamos dar vazão a tais pensamentos? Estaria o monte da crucificação cheio de presentes de Deus? Podemos examiná-los? Abramos estes presentes da graça como se — ou talvez, quem sabe - pela primeira vez. E, ao tocá-los — ao sentir a madeira da cruz e passar os dedos pela trança da coroa de espinhos — pare e ouça. Provavelmente você o ouvirá sussurrar:
"Eu fiz isto por você. "

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