Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê.
2CORÍNTIOS 4.18
Cerca de cem anos atrás, na Inglaterra, o vilarejo de West Stanley enfrentou uma
grande tragédia. Uma mina desmoronou, prendendo e matando muitos de seus
trabalhadores lá dentro. Foi pedido ao bispo de Durham, dr. Handley Moule, que
desse uma palavra de conforto aos enlutados. Em pé junto à entrada da mina, ele
disse: “É muito difícil para nós entendermos por que Deus deixaria que um desastre
tão horrível acontecesse, mas nós o conhecemos e confiamos nele, e tudo ficará
bem. Tenho em minha casa”, continuou ele, “um velho marcador de livros que me
foi dado por minha mãe. Ele é feito de seda e, quando olho para o avesso dele, não
vejo nada, a não ser uma confusão de linhas cruzadas e recruzadas. Tudo parece
um enorme erro. Alguém poderia dizer que a pessoa que fez aquilo não sabia o que
estava fazendo. Contudo, quando viro o marcador e olho para o lado certo, vejo ali,
lindamente bordada, a frase DEUS É AMOR”.
“Estamos olhando para isto hoje”, aconselhou ele, “a partir do avesso. Um dia
nós o veremos de outro ponto de vista, e então entenderemos”.
Realmente entenderemos. Até lá, concentre-se menos nas linhas confusas e
mais na mão do tecelão.
Deus amoroso, quando estamos confusos e perplexos e estamos a ponto de perder
a esperança, encoraja-nos a transformar nossas preocupações em oração. Quando
nosso coração hesitar, mantém-nos firmes. Ensina-nos a substituir nossos temores
confusos pela confiança em ti.
Nenhum comentário:
Postar um comentário