Em 2 de novembro, muitas pessoas comemoram o Dia de Finados, uma data criada para homenagear os entes queridos que já faleceram.
No Dia de Finados, os fiéis costumar interceder por Deus em oração por aqueles que já faleceram e não estão mais entre nós.
Mas a mensagem que posso deixar aqui é a que aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós.
Jesus passou pelo luto e chorou a morte de seu amigo Lázaro. Ele conhece a dor do luto, mas venceu a morte.
Você pode estar triste, mas Jesus está com você. Ele é o único que pode confortar o teu coração e devolver a força e a alegria que o luto tirou. Um dos seus nomes é Consolador. ( Is 9:4)
Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos. ( Mateus 28:9)
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; ( JO 14:16)
Em certa ocasião um jovem queria seguir o Mestre, mas disse que primeiro iria sepultar o seu pai.
Jesus porém lhe respondeu: Deixem que o morto sepultem seus mortos. Lc 9.60
Aqui abaixo vou compartilhar uma reflexão sobre o dia de Finados.
Desde o século II, os cristãos rezavam
pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que
morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por
todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém
lembrava. Também o abade de Cluny, santo Odilon, em 998 pedia aos monges
que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II
(1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar
um dia aos mortos.
No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos.
O Brasil por ser um país
predominantemente católico, adotou essa data como feriado nacional
segundo as leis n°10.607/02 e n° 662/49.
Os protestantes e evangélicos não
recomendam a oração pelos mortos por que essa doutrina é desprovida de
apoio Bíblico. Já os católicos afirmam haver respaldo no Livro de II
Macabeus 12,43-46, mas a canonicidade desse livro não é reconhecida pela
maioria das religiões cristãs.
É durante o estado de vida, que o ser
humano é convidado a aceitar a salvação pela fé em Cristo Jesus (Gal
2:16; Atos 4:12; I João 5:11-12) e aguardar o dia da gloriosa
ressurreição onde Deus chamará os que dormem para devolver-lhes a vida
(I Tess 4:16-17, I Cor 15:51-54). Mas não há nada que se possa fazer
para ajudar alguém a aceitar essa verdade, depois de descer a sepultura.
O motivo é que para alguém ser salvo, é necessário crer em Jesus, pois sem Jesus somos pecadores perdidos (Rom 3:23; 6:23); confessar sua condição pecaminosa (I João 1:9; Miq 7:18,19) e arrepender-se dos seus pecados (Atos 3:19; I João 1:9). Porém os mortos estão inconscientes,
“não sabem coisa alguma”, não pensam, nem agem (Eclesiastes 9:5, 6 e
10; Salmo 146:4). Como pode então, um morto, crer, confessar e
arrepender-se em seu estado mortal?
O apóstolo João declarou em Apocalipse
14:13 – Felizes (Bem Aventurados) são os mortos que descansaram no
Senhor… ou seja; durante o estado “vivo” (Racional), tomaram a decisão
por aceitar o plano da salvação. A felicidade é creditada pelo fato de
que um dia Deus devolverá a vida a estas pessoas e por isso, a morte é
comparada para estes, como um sono.
Embora muitos no dia 02 de novembro,
tenham vertido lágrimas diante dos túmulos pela ausência afetiva e
pessoal de um familiar ou amigo falecido, a Bíblia não nos deixou sem
esperança. A morte não será um fim em si mesma para aqueles que morreram
em Cristo. Resta uma esperança a estas pessoas e a todos que crêem.
“Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e o que é mortal se revista da imortalidade… Então se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (I Corintios 15:51-55)
É preciso valorizar mais os vivos e não
os mortos. Os vivos podem tomar a decisão por Jesus enquanto são vivos,
mas os mortos já estão com o destino selados pelas escolhas que fizeram
em vida. Isso não que dizer que que as boas lembranças de um falecido
devam ser esquecidas. Assim como contamos lindas histórias de
personagens bíblicos já falecidos, creio que existam milhares de pessoas
que deixaram um bom legado e cujo testemunho ainda soa como exemplo de
vida.
Certa vez uma mulher me contou que o seu
esposo nunca a presenteou com flores e rosas, mas que no dia de finados,
os parentes já falecidos, recebiam homenagens que ela nunca recebera
durante os longos anos de vida conjugal. Essa mulher clamava por
socorro: “Eu estou viva e preciso de atenção”.
Olhe ao seu redor e verás pessoas
carentes de bons relacionamentos, apoio, carinho, amor, atenção, mas
principalmente, de encorajamento, para “Buscarem o Senhor enquanto se
pode achar…” (Isa 55:6).
Concentre os seus esforços por aqueles
que ainda estão debaixo do sol (os vivos) e que almejamos encontrá-los
um dia no céu. Hoje mesmo, leve a estas pessoas um presente. Pode até
ser uma flor, uma rosa, mas não se esqueça do principal, o melhor
presente, Aquele que é a ressurreição e a vida – Cristo Jesus.
Fonte: https://setimodia.wordpress.com
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